De passagem por Roma, Lula disse a jornalistas italianos uma verdade e uma inverdade sobre Dilma Rousseff.
O pedaço verdadeiro da entrevista: “Já tenho um nome na cabeça [para 2010], o de Dilma Rousseff”.
A lorota: “Ainda não conversei com a ministra. Mas quem conhece a Dilma sabe que ela tem potencial e que poderá ser escolhida […]”.
Lula já escolheu. Comunicou a decisão à interessada. E encomendou-lhe um “comportamento de candidatura”.
Deu-se há cerca de cinco meses. Desde então, duas Dilmas desfilam pelos corredores do Planalto.
A ministra carrancuda sobrevive apenas nas reuniões administrativas. Nos encontros com políticos, há uma presidenciável em fase de aprendizado.
As maçanetas da Casa Civil, antes avessas a senadores e deputados, tornaram-se subitamente acessíveis.
A pedido do chefe, a ministra dá atenção especial à tribo do PMDB, de cujos quadros Lula planeja extrair um vice