Finalmente uma luz

Foi necessário que os companheiros do MST deixassem de matar apenas bois gordos para fazer churrasco nas fazendas que invadem e passassem a matar gente, como fizeram agora em Pernambuco, para que o nosso grande líder, pela primeira vez, reconhecesse que há bandidagem do nosso lado.

Lula jamais demitiu um companheiro envolvido em crimes, principalmente os de roubalheiras dos dinheiros públicos e sempre afirmou alto e bom som que ´todos são inocentes enquanto não forem condenados pela Justiça, em ultima instância´. Pois agora o presidente reconhece que é inadmissível o argumento de que legítima defesa, usado pelos integrantes do MST que assassinaram quatro pessoas durante uma invasão de terras no Nordeste.

É uma luz no fim do túnel – tomara que não seja um trem vindo – que pode ser o indicio de mudança na atitude do governo, cuja postura até hoje tem sido a de acobertar e proteger os companheiros que arrepiam as leis penais. E nisso é ajudado pela nossa legislação que só falta proibir a punição de criminosos.

O que acaba de se ver em Pernambuco é o resultado de anos de impunidade e, principalmente, de estímulo por parte das autoridades às invasões de terras, à desordem e à intranquilidade no campo. Tudo financiado como dinheiro do contribuinte.

O Estado não tem sido apenas tolerante, mas transformou-se no principal financiador da ação criminosa do MST. Tanto que tolera, e até aplaude, a participação do senhor José Rainha no comando de todo esse terrorismo no campo, mesmo condenado a 10 anos de prisão e em liberdade graças à generosidade de nossas leis.

Para começar, o nosso líder precisa determinar a apuração isenta dessa chacina no Nordeste. E, antes de mais nada, fechar as torneiras por onde o dinheiro do contribuinte jorra sem parar, enchendo os cofres e bolsos dos tentáculos do MST encarregados de fomentar a guerra no campo, a troco de sua docilidade diante do governo.

Por Rangel Cavalcante

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