Arquivo mensal: agosto 2009

Audiência Pública na CMI

Foi realizada na Câmara Municipal de Ibiapina, uma Audiência Pública sobre o desenvolvimento da economia local.
Durante o evento foram debatidos os seguintes temas:
01. Inclusão social, por meio de geração de trabalho e renda;
02. Principais linhas de crédito para fomento da economia local;
03. Fortalecimento e criação do associativismo e cooperativosmo, como meio de desenvolvimento local.
CÂMARA MUNICIPAL DEBATE GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA EM IBIAPINA.

Atendendo a Requerimento do Vereador Fernando Carvalho (DEM), foi realizada nesta sexta-feira, 28/08, audiência pública na Câmara Municipal de Ibiapina, sob a presidência da Vereadora Maria do Rosário (PMDB), para debater com as principais instituições financeiras da Região da Ibiapaba e sociedade civil sobre o fomento da economia local.

Estiveram presentes representantes do Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, SEBRAE e CDL, além de vereadores, estudantes, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, comerciantes, Associação dos Moto-taxistas, SESC, e membros da Administração Municipal.

Durante a audiência Pública os representantes das instituições financeiras apresentaram aos presentes suas principais linhas de créditos, exemplos práticos de ações que vem dando certo, além de se prontificarem, através de suas instituições, a darem sustentação e apoio para o desenvolvimento econômico da região.

Segundo a representante do CDL, Terezinha Araújo, a desculpa de que “idéias eu tenho, não tenho é dinheiro”, acabou, pois para isso, acabamos de ver que existe dinheiro para desenvolvermos nossas potencialidades.

Fernando Carvalho (Vereador de Ibiapina)

Marcão ganha mais uma de Orismar

O Prefeito de Ibiapina, Antonio Marcos da Silva Lima(foto), conseguiu mais uma vitória contra o ex-prefeito Orismar Vanderley Diniz.

O recurso eleitoral, interposto por Orismar, tentava anular as últimas eleições municipais onde Marcão, conseguiu a maioria dos votos dos ibiapinenses.

A alegação do impetrante era a de que faltavam documentos, dentre os quais, as atas dos partidos da coligação que haviam escolhido Marcão, para a candidatura majoritária.

O recurso tramitava desde 23/06 do corrente no TSE, onde no último dia 19, foi-lhe negado provimento.

“Mais uma vitória de Marcão” afirmou um correligionário, que quando indagado por este repórter sobre o acontecido sai com o tão surrado jargão do ex-prefeito: “Deixa o home trabalhar”.

A democracia idiota

Os europeus inventaram a democracia séria. Grécia, Itália, França e as outras nações prosperam porque tiveram organização social séria. Os brasileiros inventaram a democracia idiota.

Você paga um terço do que ganha durante o ano, com trabalho diário e pesado para sustentar políticos eleitos e presos condenados. Nos países sérios os presos trabalham plantando grãos e verduras para o seu próprio sustento.

No Brasil, se você denunciar e conseguir prender um ladrão, o azar é seu. Você é que vai trabalhar para sustentar o preso, com seus impostos. Não só os ladrões comuns você tem que sustentar, mas também muitos ladrões bem vestidos a quem você tem que chamar “excelência”.

Há muitos políticos que roubam o imposto que você pagou para construir estradas, escolas públicas, hospitais, manter a polícia. Posso dizer nomes? Não precisa. Pegue o jornal do dia e você vê não só o nome como também os retratos deles, vestidos com elegantes ternos italianos.

Há políticos honestos? Há, mas eles são minoria. No meu político mudinho não voto mais. Elegemos políticos incompetentes e queremos progresso. Queremos ruas sem buracos, calçadas sem lixo, bairros sem assaltantes. Nas escolas é proibido reprovar. Rapazes terminam o ensino médio sem saber escrever ou contar. Jamais conseguirão um modo de ganhar dinheiro para não morrer de fome: a não ser o assalto.

Roberto de Carvalho Rocha – Diretor da Faculdade Christus.

Marcão ganha mais uma de Orismar

O Prefeito de Ibiapina, Antonio Marcos da Silva Lima(foto), conseguiu mais uma vitória contra o ex-prefeito Orismar Vanderley Diniz.

O recurso eleitoral, interposto por Orismar, tentava anular as últimas eleições municipais onde Marcão, conseguiu a maioria dos votos dos ibiapinenses.

A alegação do impetrante era a de que faltavam documentos, dentre os quais, as atas dos partidos da coligação que haviam escolhido Marcão, para a candidatura majoritária.

O recurso tramitava desde 23/06 do corrente no TSE, onde no último dia 19, foi-lhe negado provimento.

“Mais uma vitória de Marcão” afirmou um correligionário, que quando indagado por este repórter sobre o acontecido sai com o tão surrado jargão do ex-prefeito: “Deixa o home trabalhar”.

A democracia idiota

Os europeus inventaram a democracia séria. Grécia, Itália, França e as outras nações prosperam porque tiveram organização social séria. Os brasileiros inventaram a democracia idiota.

Você paga um terço do que ganha durante o ano, com trabalho diário e pesado para sustentar políticos eleitos e presos condenados. Nos países sérios os presos trabalham plantando grãos e verduras para o seu próprio sustento.

No Brasil, se você denunciar e conseguir prender um ladrão, o azar é seu. Você é que vai trabalhar para sustentar o preso, com seus impostos. Não só os ladrões comuns você tem que sustentar, mas também muitos ladrões bem vestidos a quem você tem que chamar “excelência”.

Há muitos políticos que roubam o imposto que você pagou para construir estradas, escolas públicas, hospitais, manter a polícia. Posso dizer nomes? Não precisa. Pegue o jornal do dia e você vê não só o nome como também os retratos deles, vestidos com elegantes ternos italianos.

Há políticos honestos? Há, mas eles são minoria. No meu político mudinho não voto mais. Elegemos políticos incompetentes e queremos progresso. Queremos ruas sem buracos, calçadas sem lixo, bairros sem assaltantes. Nas escolas é proibido reprovar. Rapazes terminam o ensino médio sem saber escrever ou contar. Jamais conseguirão um modo de ganhar dinheiro para não morrer de fome: a não ser o assalto.

Roberto de Carvalho Rocha – Diretor da Faculdade Christus.

‘Lula não fará seu sucessor", diz o dono do IBOPE

Carlos Augusto Montenegro é um dos mais experientes analistas do cenário político nacional.

Presidente do Ibope, empresa que virou sinônimo de pesquisa de opinião pública no Brasil, ele acompanhou com lupa todas as eleições realizadas no país desde a volta à democracia, em 1985.

Agora, faltando pouco mais de um ano para a sucessão presidencial, Montenegro faz uma análise que o consagrará se acertar. Se errar? Bem, dará às pessoas o direito de igualarem seu ofício às brumas da especulação.

Em entrevista ao editor Alexandre Oltramari, Montenegro aposta que o governo, apesar da imensa popularidade do presidente Lula, não conseguirá fazer o sucessor – no caso, a ministra Dilma Rousseff. Também afirma que o PT está em processo de decomposição.

O que os acontecimentos da semana passada revelaram sobre o PT?
Que o partido deu um passo a mais na direção de seu fim. O PT passou vinte anos dizendo que era sério, que era ético, que trabalhava pelo Brasil de uma maneira diferente dos outros partidos. O mensalão minou todo o apelo que o PT havia acumulado em sua história. Ali acabou o diferencial. Ali acabou o charme. Todas as suas lideranças foram destruí-das. Estrelas como José Dirceu, Luiz Gushiken e Antonio Palocci se apagaram. Eu não diria que o partido está extinto, mas está caminhando para isso.

Mas por trás do apoio ao PMDB e ao senador Sarney não está exatamente um projeto de poder do PT?
É um projeto de poder do presidente Lula. O desempenho eleitoral do PT depois do mensalão foi um vexame. Em 2006, com exceção da Bahia, o partido só venceu em estados inexpressivos. Nas eleições municipais de 2008, entre as 100 maiores cidades, perdeu em quase todas. Lula sempre foi contra a reeleição e só resolveu disputá-la para tentar salvar o PT. Sua reeleição foi um plebiscito para decidir se deveria continuar governando mais quatro anos ou não. Mas tudo indica que agora ele não fará o sucessor justamente por causa da mesmice na qual o PT mergulhou.

Ao contrário do que muita gente acredita, o senhor aposta que Lula, mesmo com toda a popularidade, não conseguirá eleger o sucessor.
Uma coisa é ele participar diretamente de uma eleição. Outra, bem diferente, é tentar transferir popularidade a alguém. Sem o surgimento de novas lideranças no PT e com a derrocada de seus principais quadros, o presidente se empenhou em criar um candidato, que é a Dilma Rousseff. Mas isso ocorreu de maneira muito artificial. Ela nunca disputou uma eleição, não tem carisma, jogo de cintura nem simpatia. Aliás, carisma não se ensina. É intransferível. “Mãe do PAC”, convenhamos, não é sequer uma boa sacada. As pessoas não entendem o que isso significa. Era melhor ter chamado a Dilma de “filha do Lula”.

Porém já existem pesquisas que colocam Dilma Rousseff na casa dos 20% das intenções de voto.
A Dilma, em qualquer situação, teria 1% dos votos. Com o apoio de Lula, seu índice sobe para esse patamar já demonstrado pelas pesquisas, entre 15% e 20%. Esse talvez seja o teto dela. A transferência de votos ocorre apenas no eleitorado mais humilde. Mas isso não vai decidir a eleição. Foi-se o tempo em que um líder muito popular elegia um poste. Isso acontecia quando não havia reeleição. Os eleitores achavam que quatro anos era pouco e queriam mais. Aí votavam em quem o governante bem avaliado indicava, esperando mais quatro anos de sucesso.

Diante do quadro político que se desenha, quais são então as possibilidades dos candidatos anunciados até o momento?
Faltando um ano para as eleições, o governador de São Paulo, José Serra, lidera as pesquisas. Ele tem cerca de 40% das intenções de voto. Em 1998, também faltando um ano para a eleição, o líder de então, Fernando Henrique Cardoso, ganhou. Em 2002, também um ano antes, Lula liderava – e venceu. O mesmo aconteceu em 2006. Isso, claro, não é uma regra, mas certamente uma tendência. Um candidato que foi deputado constituinte, senador, ministro duas vezes, prefeito da maior cidade do país e governador do maior colégio eleitoral é naturalmente favorito. Ele pode cair? Pode. Mas pode subir também.

A entrada em cena de Marina Silva, que deixou o PT para disputar a eleição presidencial pelo PV, altera o quadro sucessório?
A Marina é a pessoa cuja história pessoal mais se assemelha à do Lula. É humilde, foi agricultora, trabalhou como empregada doméstica, tem carisma, história política e já enfrentou as urnas. Além disso, já estava preocupada com o meio ambiente muito antes de o tema entrar na agenda política. Ela dificilmente ganha a eleição, mas tem força para mudar o cenário político. Ser mulher, carismática e petista histórica é sem dúvida mais um golpe na candidatura de Dilma.

Na hora de votar, o eleitor leva em consideração o perfil ético do candidato?
Uma pesquisa do Ibope constatou que 70% dos entrevistados admitem já ter cometido algum tipo de prática antiética e 75 % deles afirmaram que cometeriam algum tipo de corrupção política caso tivessem oportunidade. Isso, obviamente, acaba criando um certo grau de tolerância com o que se faz de errado. Talvez esteja aí uma explicação para o fato de alguns políticos do PT e outros personagens muito conhecidos ainda não terem sido definitivamente sepultados.

‘Lula não fará seu sucessor", diz o dono do IBOPE

Carlos Augusto Montenegro é um dos mais experientes analistas do cenário político nacional.

Presidente do Ibope, empresa que virou sinônimo de pesquisa de opinião pública no Brasil, ele acompanhou com lupa todas as eleições realizadas no país desde a volta à democracia, em 1985.

Agora, faltando pouco mais de um ano para a sucessão presidencial, Montenegro faz uma análise que o consagrará se acertar. Se errar? Bem, dará às pessoas o direito de igualarem seu ofício às brumas da especulação.

Em entrevista ao editor Alexandre Oltramari, Montenegro aposta que o governo, apesar da imensa popularidade do presidente Lula, não conseguirá fazer o sucessor – no caso, a ministra Dilma Rousseff. Também afirma que o PT está em processo de decomposição.

O que os acontecimentos da semana passada revelaram sobre o PT?
Que o partido deu um passo a mais na direção de seu fim. O PT passou vinte anos dizendo que era sério, que era ético, que trabalhava pelo Brasil de uma maneira diferente dos outros partidos. O mensalão minou todo o apelo que o PT havia acumulado em sua história. Ali acabou o diferencial. Ali acabou o charme. Todas as suas lideranças foram destruí-das. Estrelas como José Dirceu, Luiz Gushiken e Antonio Palocci se apagaram. Eu não diria que o partido está extinto, mas está caminhando para isso.

Mas por trás do apoio ao PMDB e ao senador Sarney não está exatamente um projeto de poder do PT?
É um projeto de poder do presidente Lula. O desempenho eleitoral do PT depois do mensalão foi um vexame. Em 2006, com exceção da Bahia, o partido só venceu em estados inexpressivos. Nas eleições municipais de 2008, entre as 100 maiores cidades, perdeu em quase todas. Lula sempre foi contra a reeleição e só resolveu disputá-la para tentar salvar o PT. Sua reeleição foi um plebiscito para decidir se deveria continuar governando mais quatro anos ou não. Mas tudo indica que agora ele não fará o sucessor justamente por causa da mesmice na qual o PT mergulhou.

Ao contrário do que muita gente acredita, o senhor aposta que Lula, mesmo com toda a popularidade, não conseguirá eleger o sucessor.
Uma coisa é ele participar diretamente de uma eleição. Outra, bem diferente, é tentar transferir popularidade a alguém. Sem o surgimento de novas lideranças no PT e com a derrocada de seus principais quadros, o presidente se empenhou em criar um candidato, que é a Dilma Rousseff. Mas isso ocorreu de maneira muito artificial. Ela nunca disputou uma eleição, não tem carisma, jogo de cintura nem simpatia. Aliás, carisma não se ensina. É intransferível. “Mãe do PAC”, convenhamos, não é sequer uma boa sacada. As pessoas não entendem o que isso significa. Era melhor ter chamado a Dilma de “filha do Lula”.

Porém já existem pesquisas que colocam Dilma Rousseff na casa dos 20% das intenções de voto.
A Dilma, em qualquer situação, teria 1% dos votos. Com o apoio de Lula, seu índice sobe para esse patamar já demonstrado pelas pesquisas, entre 15% e 20%. Esse talvez seja o teto dela. A transferência de votos ocorre apenas no eleitorado mais humilde. Mas isso não vai decidir a eleição. Foi-se o tempo em que um líder muito popular elegia um poste. Isso acontecia quando não havia reeleição. Os eleitores achavam que quatro anos era pouco e queriam mais. Aí votavam em quem o governante bem avaliado indicava, esperando mais quatro anos de sucesso.

Diante do quadro político que se desenha, quais são então as possibilidades dos candidatos anunciados até o momento?
Faltando um ano para as eleições, o governador de São Paulo, José Serra, lidera as pesquisas. Ele tem cerca de 40% das intenções de voto. Em 1998, também faltando um ano para a eleição, o líder de então, Fernando Henrique Cardoso, ganhou. Em 2002, também um ano antes, Lula liderava – e venceu. O mesmo aconteceu em 2006. Isso, claro, não é uma regra, mas certamente uma tendência. Um candidato que foi deputado constituinte, senador, ministro duas vezes, prefeito da maior cidade do país e governador do maior colégio eleitoral é naturalmente favorito. Ele pode cair? Pode. Mas pode subir também.

A entrada em cena de Marina Silva, que deixou o PT para disputar a eleição presidencial pelo PV, altera o quadro sucessório?
A Marina é a pessoa cuja história pessoal mais se assemelha à do Lula. É humilde, foi agricultora, trabalhou como empregada doméstica, tem carisma, história política e já enfrentou as urnas. Além disso, já estava preocupada com o meio ambiente muito antes de o tema entrar na agenda política. Ela dificilmente ganha a eleição, mas tem força para mudar o cenário político. Ser mulher, carismática e petista histórica é sem dúvida mais um golpe na candidatura de Dilma.

Na hora de votar, o eleitor leva em consideração o perfil ético do candidato?
Uma pesquisa do Ibope constatou que 70% dos entrevistados admitem já ter cometido algum tipo de prática antiética e 75 % deles afirmaram que cometeriam algum tipo de corrupção política caso tivessem oportunidade. Isso, obviamente, acaba criando um certo grau de tolerância com o que se faz de errado. Talvez esteja aí uma explicação para o fato de alguns políticos do PT e outros personagens muito conhecidos ainda não terem sido definitivamente sepultados.

"Digam ao povo que fico"

A frase acima é de d. Pedro I, no famoso Dia do Fico, mas bem que podia ser atribuída a Aloizio Mercadante (PT), que depois de anunciar sua saída “irrevogável” da liderança do PT no Senado, foi a público hoje dizer que fica a pedido do presidente Lula.

Com cara de quem não dormiu e até chorou, Mercadante falou no plenário da Casa e relatou a conversa que teve até a 1h da madrugada com Lula.

Não economizou críticas ao PT e ao governo e disse que o preço que o partido está pagando para manter a aliança com o PMDB e manter a governabilidade está sendo alto demais, coisa que não deveria estar acontecendo.

O preço é passar por cima de valores básicos, como o combate ao nepotismo, ao patrimonialismo, à corrupção.

Com a desculpa de que a oposição só quer atacar o governo Lula, o partido se omite sobre todo tipo de abuso de aliados.

Falou de suas discordâncias com a cúpula partidária mas disse ter concluído que, no fim das contas, não adianta deixar o barco quando este está afundando. É necessário tapar o buraco por onde está entrando a água.

Vamos ver se depois de todo esse fortíssimo desgaste público, o PT e o governo comecem a repensar se realmente vale tudo para se manter no poder. Denúncias contra Sarney ainda não pararam de surgir.

por Kamila Fernandes (do blog de politica do O POVO)

O atraso sobre os ombros do PT

Claro estava que a polêmica envolvendo José Sarney (PMDB-AP) poderia atingir o PT. Não deu outra.
Após conceder os três votos que salvaram a pele do presidente do Senado no Conselho de Ética, o partido entrou em crise.
O líder Aloizio Mercadante anunciou que deixaria a liderança do partido no Senado.
Logo depois, a pedido do presidente Lula, suspendeu o prometido discurso.

Trocando em miúdos, a bancada do partido agiu para atender aos interesses do presidente e do Governo (há algo aí ainda desconhecido na relação de Sarney com o Governo para justificar tamanho empenho a favor do maranhense).
Como o PT e seus senadores não podem “se lixar” para a opinião pública, a crise se instalou.

Mercadante é candidato à reeleição. Dois dos senadores (Ideli Salvati e Delcídio Amaral) pretendem se candidatar ao governo de seus estados.
Como sabemos, nas disputas majoritárias o peso da trajetória mais recente é decisivo. Sarney se mantém no Senado por que Lula assim o quis e trabalhou duro a favor dele.

O petismo paga o pato. O desgaste por levar o atraso sobre os ombros parece ser inevitável.

por Fábio Campos (do OPOVO)