Arquivo mensal: julho 2010

Ibiapina 2012

A campanha política, para deputado, em Ibiapina começa a esboçar os primeiros movimentos.

É provável que tenhamos, pelo menos três frentes: a primeira liderada pelo atual prefeito Marcão, a segunda tendo a frente o casal Hélio e Gracinha Linhares e a terceira liderada pelo ex- prefeito Orismar Wanderley.
Com sempre acontece nas eleições para deputado, as opostas giram em torno das potencialidades dos pretensos candidatos a prefeito. Nesse ano, particularmente, soma-se mais um personagem nesta historia: o atual prefeito Marcão que, devido ao rompimento político com Gracinha, segue empenhado em formar um grupo político pra sí, visando o pleito de 2012.
Se conseguirá ou não, vai depender do seu traquejo político-administrativo, que, na minha modesta opinião, está carente, principalmente de planejamento estratégico.

Ibiapina 2012

A campanha política, para deputado, em Ibiapina começa a esboçar os primeiros movimentos.

É provável que tenhamos, pelo menos três frentes: a primeira liderada pelo atual prefeito Marcão, a segunda tendo a frente o casal Hélio e Gracinha Linhares e a terceira liderada pelo ex- prefeito Orismar Wanderley.
Com sempre acontece nas eleições para deputado, as opostas giram em torno das potencialidades dos pretensos candidatos a prefeito. Nesse ano, particularmente, soma-se mais um personagem nesta historia: o atual prefeito Marcão que, devido ao rompimento político com Gracinha, segue empenhado em formar um grupo político pra sí, visando o pleito de 2012.
Se conseguirá ou não, vai depender do seu traquejo político-administrativo, que, na minha modesta opinião, está carente, principalmente de planejamento estratégico.

Lula diz que elite política tentou dar golpe em seu governo e se compara a Getúlio, Jango e Jesus Cristo

Deu na Folha

Ao discursar em ato de campanha de Dilma Rousseff em Garanhuns, nesta sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a elite política do país tentou dar o golpe em seu governo depois do escândalo do mensalão, em 2005.

Segundo Lula, como a tentativa foi frustrada, os golpistas derrubaram Severino Cavalcanti da presidência da Câmara dos Deputados.

“Tem gente que tem vergonha de se aproximar de você. Mas nessa campanha a gente não quer só ganhar eleição, mas amadurecer politicamente”, disse Lula, olhando para Cavalcanti na platéia.

“Meu querido companheiro Severino, a elite da câmara elegeu você presidente para você fazer o jogo sujo que ela queria, mas não tinha coragem de fazer que era pedir meu impeachment em 2005”, disse.

Lula chamou a elite política de “perversa” e disse que é com ela que é preciso acabar nas eleições. O presidente não citou o nome dos adversários, mas se referiu aos “senadores de oposição de Pernambuco”.

“Meu corpo estaria mais arrebentado que o corpo de Jesus Cristo depois de tantas chibatadas”, afirmou, pelas críticas que sofreu da oposição durante seu governo.

Referindo-se a 2005, Lula disse: “O que tentaram fazer comigo, fizeram com Getúlio e ele deu um tiro no peito. O que tentaram fazer comigo fizeram com Jango que teve que sair do Brasil. O que não sabiam, é que Lula era milhões de Lulas espalhados por esse país”, afirmou.

No discurso, Lula chamou Dilma de “galega” e comentou a pesquisa Vox Populi que aponta a ex-ministra com 8 pontos na frente do tucano José Serra. “Ela já tem quase 8 pontos na frente. No Nordeste, é proibido ouvir Serra. Queremos ouvir agora é a Dilma”, disse.

É o efeito da arrogância.

Lula diz que elite política tentou dar golpe em seu governo e se compara a Getúlio, Jango e Jesus Cristo

Deu na Folha

Ao discursar em ato de campanha de Dilma Rousseff em Garanhuns, nesta sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a elite política do país tentou dar o golpe em seu governo depois do escândalo do mensalão, em 2005.

Segundo Lula, como a tentativa foi frustrada, os golpistas derrubaram Severino Cavalcanti da presidência da Câmara dos Deputados.

“Tem gente que tem vergonha de se aproximar de você. Mas nessa campanha a gente não quer só ganhar eleição, mas amadurecer politicamente”, disse Lula, olhando para Cavalcanti na platéia.

“Meu querido companheiro Severino, a elite da câmara elegeu você presidente para você fazer o jogo sujo que ela queria, mas não tinha coragem de fazer que era pedir meu impeachment em 2005”, disse.

Lula chamou a elite política de “perversa” e disse que é com ela que é preciso acabar nas eleições. O presidente não citou o nome dos adversários, mas se referiu aos “senadores de oposição de Pernambuco”.

“Meu corpo estaria mais arrebentado que o corpo de Jesus Cristo depois de tantas chibatadas”, afirmou, pelas críticas que sofreu da oposição durante seu governo.

Referindo-se a 2005, Lula disse: “O que tentaram fazer comigo, fizeram com Getúlio e ele deu um tiro no peito. O que tentaram fazer comigo fizeram com Jango que teve que sair do Brasil. O que não sabiam, é que Lula era milhões de Lulas espalhados por esse país”, afirmou.

No discurso, Lula chamou Dilma de “galega” e comentou a pesquisa Vox Populi que aponta a ex-ministra com 8 pontos na frente do tucano José Serra. “Ela já tem quase 8 pontos na frente. No Nordeste, é proibido ouvir Serra. Queremos ouvir agora é a Dilma”, disse.

É o efeito da arrogância.

Dilma tem razão

Na última sexta-feira, no Rio de Janeiro, durante aquele que passará à História como o Comício dos Mil, Lula disse a certa altura do seu discurso para militantes encharcados, porém felizes:

– Há uma premeditação de me tirarem da campanha política para não permitir que eu ajude a companheira Dilma a ser a presidenta da República deste país.

Evitou nomear o responsável pela premeditação. É uma técnica muito sua. E que funciona diante de platéias dispostas a acreditar em tudo o que ele diz.

Acusa sem identificar o acusado. Assume a condição de vítima. E em seguida destila toda a sua coragem para enfrentar vilões e superar injustiças.

De volta ao Rio. Lula: “Na verdade, o que eles querem é me inibir para fingir que eu não conheço a Dilma. É como se eu pudesse passar perto dela e eu passar de costas viradas e fingir que não a conheço. Mas eu não sou homem de duas caras. Eu passo perto dela e digo: é a minha companheira Dilma”.

Apesar da chuva, Lula estava no melhor da sua forma. Quem não se saiu bem foi Dilma – mas é compreensível. Era seu primeiro comício de campanha. E, convenhamos: nem mesmo os políticos mais experientes, alguns deles oradores admiráveis, se sentiriam à vontade para falar depois de Lula.

Dilma deve ser testada longe dele.

Para o crescente número de brasileiros decididos a votar em Dilma só por que Lula quer talvez não faça nenhuma diferença – mas para os que se preocupam com a consolidação da democracia entre nós é assustadora a vontade de Lula em eleger sua candidata a qualquer preço.

Uma coisa é um partido tentar se manter no poder. Quando chegam lá todos tentam. Nada mais legítimo. Outra é abusar do poder e ignorar leis e procedimentos para não acabar removido dali.

A Justiça assistiu calada Lula abusar do poder que o cargo lhe confere fazendo campanha para Dilma desde 2007. Foi um ato pensado de Lula.

O jornalista José Roberto Toledo, de o Estado de S. Paulo, deu-se ao trabalho de contar o número de vezes em que Lula citou Dilma em discursos e entrevistas de 2003 para cá.

Fixemo-nos apenas no período 2007-2010. Nos 336 discursos que fez em 2007, Lula citou Dilma em 63. Nas 176 entrevistas que concedeu, citou Dilma em 19.

Em 2008 o número de discursos caiu para 330. Dilma foi citada em 80 deles. O número de entrevistas aumentou para 213 – e as menções a Dilma para 31.

No ano passado, Lula mandou às favas todos os escrúpulos. Citou Dilma em 98 dos 313 discursos que fez. Concedeu 272 entrevistas, lembrando de Dilma em 87 delas.

Nos primeiros três meses deste ano, Lula se referiu a Dilma em 39 de 78 discursos. Apenas em março o nome de Dilma foi repetido por Lula 94 vezes em 20 discursos – mais do que Deus (47).

Foi em março que a Justiça Eleitoral multou Lula duas vezes por fazer propaganda eleitoral antecipada para Dilma.

Lula calou-se em abril. Em maio não resistiu: falou de Dilma seis vezes e ganhou mais quatro multas.

Na semana passada, deu-se ao requinte de falar de Dilma para exaltá-la e de falar novamente para se desculpar por ter falado dela – e dessa vez na presença do presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Bateu seu recorde em matéria de cinismo.

Não se diga que Lula surpreendeu. Ele avisou no ano passado: “Meu projeto político é eleger Dilma”.

Desde então não praticou um só ato de governo sem levar em conta os benefícios que poderia acarretar para sua candidata. De presidente da República passou a cabo eleitoral.

Um discurso de Dilma faz parte de um kit produzido e distribuído pelo governo com materiais de defesa do voto em mulheres – três mil livros, 20 mil cartazes e 215 mil cartilhas.

Um senador pelo Amapá e sua mulher, deputada federal, foram cassados pela Justiça Eleitoral sob a acusação de comprarem dois votos – a R$ 26,00 cada um.

Anteontem, Dilma advertiu a Justiça: “Acho que não se pode na vida ter dois pesos e duas medidas”.

Ela tem razão.