Arquivo mensal: novembro 2011

Defender o indefensável


Quem acompanha o que falam os principais líderes oposicionistas na Câmara Municipal de Ibiapina (CMI) terá notado o recrudescimento de seu discurso anti-governo nos últimos meses. O clima de certa boa vontade para com Marcão, que prevaleceu durante o primeiro semestre, foi substituído por declarações cada vez mais fortes.

A mudança é especialmente visível nas manifestações da tribuna. Quando se pronunciam, sabedores que a sessão é transmitida através da Rádio Compasso, o tom costuma ser mais ácido que no dia a dia do relacionamento parlamentar e administrativo.

Afinal, a oposição é maioria e está à frente da CMI. Se bem que a administração do Marcão (muito carente) não tem ajudado muito Fernando Carvalho(espécie de líder do governo) na contra-argumentação.

No entanto, a oposição tem deixado de reconhecer alguns avanços, como por exemplo, na manutenção das estradas vicinais que cortam o município. Pessoalmente, nunca na história desse município(parafraseando Lulinha), se viu a Prefeitura repor material de rodagem (piçarra). Marcão fez isso. Para destacar, quem anda pelos principais Distritos e Zona Rural, se quiser, constata a construção e reforma de vários equipamentos sociais e ultimamente, a construção e entrega de casas populares para pessoas carentes. No entanto, os vereadores têm razão quando criticam a evidente falta de planejamento e comando na administração municipal.

Pois bem, voltando à oposição,existem diversas razões para explicar a mudança. Pode ser que os vereadores da oposição acreditem que seu eleitorado a exige. Pode ser que obedeçam a motivações internas, decorrentes de conflitos entre correntes partidárias. Pode ser que já estejam a preparar caminho para seu líder político ou para si próprio(a) nas próximas eleições municipais que se avizinham. Pode ser tudo isso junto.

A oposição, como sabemos, é inerente ao processo político e de construção da cidadania. Defendo-a. Sem ela, os prefeitos e gestores municipais corruptos, não se sentirão inibidos a confundir o público com o privado. Se toda Câmara fizesse realmente o seu papel de fiscal do povo, denunciando, discutindo, fazendo leis que melhorem realmente a vida do cidadão, nosso município não estaria tão aquém de onde deveria estar.

Infelizmente a historia da CMI não é das mais belas no sentido de contribuir para esse progresso, é só relembrar o passado não tão remoto, onde tivemos um Presidente que do plenário, urinou numa garrafa em plena sessão administrativa para defender da cassação o chefe político que fôra acusado de má conduta com o erário. O ato, por si só já fere o decoro exigido de um homem público, sem falar que muitos dos vereadores de então, assistiram à tudo complacentes. Felizmente nem todos pensaram assim e o vereador perdeu o mandato, assim como o prefeito não se reelegeu.

O quê nos transparece é que não há limites, quando no exercício da vereança, o motivo for defender o indefensável.

Defender o indefensável


Quem acompanha o que falam os principais líderes oposicionistas na Câmara Municipal de Ibiapina (CMI) terá notado o recrudescimento de seu discurso anti-governo nos últimos meses. O clima de certa boa vontade para com Marcão, que prevaleceu durante o primeiro semestre, foi substituído por declarações cada vez mais fortes.

A mudança é especialmente visível nas manifestações da tribuna. Quando se pronunciam, sabedores que a sessão é transmitida através da Rádio Compasso, o tom costuma ser mais ácido que no dia a dia do relacionamento parlamentar e administrativo.

Afinal, a oposição é maioria e está à frente da CMI. Se bem que a administração do Marcão (muito carente) não tem ajudado muito Fernando Carvalho(espécie de líder do governo) na contra-argumentação.

No entanto, a oposição tem deixado de reconhecer alguns avanços, como por exemplo, na manutenção das estradas vicinais que cortam o município. Pessoalmente, nunca na história desse município(parafraseando Lulinha), se viu a Prefeitura repor material de rodagem (piçarra). Marcão fez isso. Para destacar, quem anda pelos principais Distritos e Zona Rural, se quiser, constata a construção e reforma de vários equipamentos sociais e ultimamente, a construção e entrega de casas populares para pessoas carentes. No entanto, os vereadores têm razão quando criticam a evidente falta de planejamento e comando na administração municipal.

Pois bem, voltando à oposição,existem diversas razões para explicar a mudança. Pode ser que os vereadores da oposição acreditem que seu eleitorado a exige. Pode ser que obedeçam a motivações internas, decorrentes de conflitos entre correntes partidárias. Pode ser que já estejam a preparar caminho para seu líder político ou para si próprio(a) nas próximas eleições municipais que se avizinham. Pode ser tudo isso junto.

A oposição, como sabemos, é inerente ao processo político e de construção da cidadania. Defendo-a. Sem ela, os prefeitos e gestores municipais corruptos, não se sentirão inibidos a confundir o público com o privado. Se toda Câmara fizesse realmente o seu papel de fiscal do povo, denunciando, discutindo, fazendo leis que melhorem realmente a vida do cidadão, nosso município não estaria tão aquém de onde deveria estar.

Infelizmente a historia da CMI não é das mais belas no sentido de contribuir para esse progresso, é só relembrar o passado não tão remoto, onde tivemos um Presidente que do plenário, urinou numa garrafa em plena sessão administrativa para defender da cassação o chefe político que fôra acusado de má conduta com o erário. O ato, por si só já fere o decoro exigido de um homem público, sem falar que muitos dos vereadores de então, assistiram à tudo complacentes. Felizmente nem todos pensaram assim e o vereador perdeu o mandato, assim como o prefeito não se reelegeu.

O quê nos transparece é que não há limites, quando no exercício da vereança, o motivo for defender o indefensável.

Soma ou divide?

Já se comenta aos quatro ventos que a chapa dos doutores (Orismar e Sidney) foi desmanchada para dar lugar a Manuelzinho da Exatorial (PT). A justificativa? O contador viria somar pois traria consigo os votos obtidos na última eleição, quando foi candidato a prefeito. Manuelzinho, entraria no lugar de Sidney, que já pertence ao PMDB e por isso não acrescentaria nenhum voto. A chapa, então, ficaria Orismar e Manuelzinho (para prefeito e vice, respectivamente). Segundo especula-se essa proposta será feita na próxima convenção do PMDB que acontecerá no próximo dia 04/12. Há, no entanto, quem discorde da proposta por entender que isso dividiria o grupo, preferindo uma chapa “puro sangue”. Afinal, Manuelzinho soma ou divide?

Meu, seu, ou nosso?

O Jardim da Praça de São Francisco começa a tomar forma.

Conversando com transeuntes, perguntei o que estavam achando da reforma, alguns se mostraram indiferentes, outros acharam que a reforma está vindo em boa hora pois se aproximam as festas de final de ano e fica melhor com a Praça com novas plantas e reformada. Outros ainda mostram-se indiferentes, o pessoal do tanto faz, o quê eu ganho ou tenho a ver com isso…Tem ainda os que criticam por achar que a Prefeitura deveria já ter feito assim ou assado.

No final, de um jeito ou de outro a população agradeçe.

Eu já tô pensando é na manutenção.

Há muito não se ver um só guarda municipal zelando por aquele patrimônio. Para o leitor ter uma ideia, a Secretaria do Meio-Ambiente vem travando uma luta intensa para preservar três árvores que foram plantadas no centro da via pois motoristas, propositalmente, batem no canteiro de proteção danificando as plantas.

O fato é que, das três, restam uma e meia, pois a do meio já se encontra agonizante.

Onde está a Guarda Municipal? Se bem que não precisaria de guarda se o(s) indivíduo(s) que faz(em) isso tivesse(m) consciência ecológica. Está em jogo a vida de uma planta que iria dá sombra, oxigenar o ambiente, consumir CO2, despoluir, ou seja, literalmente dá frutos. Será que ninguém vê isso? Vão deixar todas as plantas morrerem?

Soma ou divide?

Já se comenta aos quatro ventos que a chapa dos doutores (Orismar e Sidney) foi desmanchada para dar lugar a Manuelzinho da Exatorial (PT). A justificativa? O contador viria somar pois traria consigo os votos obtidos na última eleição, quando foi candidato a prefeito. Manuelzinho, entraria no lugar de Sidney, que já pertence ao PMDB e por isso não acrescentaria nenhum voto. A chapa, então, ficaria Orismar e Manuelzinho (para prefeito e vice, respectivamente). Segundo especula-se essa proposta será feita na próxima convenção do PMDB que acontecerá no próximo dia 04/12. Há, no entanto, quem discorde da proposta por entender que isso dividiria o grupo, preferindo uma chapa “puro sangue”. Afinal, Manuelzinho soma ou divide?

Meu, seu, ou nosso?

O Jardim da Praça de São Francisco começa a tomar forma.

Conversando com transeuntes, perguntei o que estavam achando da reforma, alguns se mostraram indiferentes, outros acharam que a reforma está vindo em boa hora pois se aproximam as festas de final de ano e fica melhor com a Praça com novas plantas e reformada. Outros ainda mostram-se indiferentes, o pessoal do tanto faz, o quê eu ganho ou tenho a ver com isso…Tem ainda os que criticam por achar que a Prefeitura deveria já ter feito assim ou assado.

No final, de um jeito ou de outro a população agradeçe.

Eu já tô pensando é na manutenção.

Há muito não se ver um só guarda municipal zelando por aquele patrimônio. Para o leitor ter uma ideia, a Secretaria do Meio-Ambiente vem travando uma luta intensa para preservar três árvores que foram plantadas no centro da via pois motoristas, propositalmente, batem no canteiro de proteção danificando as plantas.

O fato é que, das três, restam uma e meia, pois a do meio já se encontra agonizante.

Onde está a Guarda Municipal? Se bem que não precisaria de guarda se o(s) indivíduo(s) que faz(em) isso tivesse(m) consciência ecológica. Está em jogo a vida de uma planta que iria dá sombra, oxigenar o ambiente, consumir CO2, despoluir, ou seja, literalmente dá frutos. Será que ninguém vê isso? Vão deixar todas as plantas morrerem?

Novos ataques de Dirceu mostram sanha de controlar a imprensa

Do Blog de Ricardo Setti

O stalinista Dirceu aparentemente teve um lapso de memória grave, se esqueceu das centenas de jornais estaduais, Brasil afora, que se alinham ao poder pela boa quota de publicidade oficial que recebe.

Idem quanto a certas emissoras de televisão, inteiramente dóceis ao governo petista.

Sem contar toda uma rede de blogueiros pró-lulo-petismo.

Dirceu volta à velha história de que a ampla, documentada e circunstanciada cobertura da imprensa sobre o caso do mensalão — escândalo do qual ele próprio é acusado pelo Ministério Público como “chefe da quadrilha” — se tratou de uma “conspiração da mídia golpista”.

Nao se deu conta, aparentemente, de que, com isso, atacou na prática a mídia inteira do país, incluindo jornais regionais, emissoras de TV, emissoras de rádio e agências de notícia, nacionais e estrangeiras, porque todos cobriram fartamente o mensalão.

Inteligente, como inegavelmente é, Dirceu sabe que é bobagem dizer, como disse, que ““os proprietários de veículos de comunicação são contra nós do PT. Fazem campanha noite e dia contra nós”.

Ele confunde “ser contra” o PT e “fazer campanha dia e noite” contra “nós” com divulgar os fatos.

Ou por acaso os sucessivos escândalos de queda de ministro foram um sonho da noite de verão dos veículos de comunicação?

Atrás dessa história toda, está o que todos conhecemos: a sanha de controlar, calando, a imprensa livre, presente em setores stalinistas e antidemocráticos que existem dentro do PT.

Novos ataques de Dirceu mostram sanha de controlar a imprensa

Do Blog de Ricardo Setti

O stalinista Dirceu aparentemente teve um lapso de memória grave, se esqueceu das centenas de jornais estaduais, Brasil afora, que se alinham ao poder pela boa quota de publicidade oficial que recebe.

Idem quanto a certas emissoras de televisão, inteiramente dóceis ao governo petista.

Sem contar toda uma rede de blogueiros pró-lulo-petismo.

Dirceu volta à velha história de que a ampla, documentada e circunstanciada cobertura da imprensa sobre o caso do mensalão — escândalo do qual ele próprio é acusado pelo Ministério Público como “chefe da quadrilha” — se tratou de uma “conspiração da mídia golpista”.

Nao se deu conta, aparentemente, de que, com isso, atacou na prática a mídia inteira do país, incluindo jornais regionais, emissoras de TV, emissoras de rádio e agências de notícia, nacionais e estrangeiras, porque todos cobriram fartamente o mensalão.

Inteligente, como inegavelmente é, Dirceu sabe que é bobagem dizer, como disse, que ““os proprietários de veículos de comunicação são contra nós do PT. Fazem campanha noite e dia contra nós”.

Ele confunde “ser contra” o PT e “fazer campanha dia e noite” contra “nós” com divulgar os fatos.

Ou por acaso os sucessivos escândalos de queda de ministro foram um sonho da noite de verão dos veículos de comunicação?

Atrás dessa história toda, está o que todos conhecemos: a sanha de controlar, calando, a imprensa livre, presente em setores stalinistas e antidemocráticos que existem dentro do PT.

Como o Mem de Sá


Mauricio Fruet, político do Paraná, protagonizou muitos episódios do folclore político brasileiro. Certa feita, debatendo com alunos de uma escola primária no interior do seu estado, um garoto quis saber dele o que Mem de Sá tinha feito pelo Brasil. Engasgado, Fruet saiu-se com essa: “Fez o que pode!“.

Na marcha em que vai a presidente Dilma, e se ela não mudar, um dia alguém poderá dar a mesma resposta, se indagado sobre o que ela fez pelo nosso país.

Com menos de um ano no governo e sem o jogo de cintura e as malandragens dos velhos caciques da nossa política, ela já fez algo que nenhum dos seus antecessores recentes teve a coragem de fazer: bateu quase de frente com a corrupção que na última década corroeu os costumes e fez com que o brasileiro deixasse de se indignar com a roubalheira e até passasse a aplaudi-la.

Dona Dilma governa como qualquer outro, com o mesmo ritmo de obras, as mesmas preocupações com a economia e, essa a parte ruim, com os mesmos companheiros que há nove anos se lambuzam com os dinheiros e as demais benesses do poder. A diferença é que não nutre qualquer simpatia pela bandidagem. Nunca na história recente deste pais, um presidente da República deu cartão vermelho a cinco ministros em oito meses, quatro deles por envolvimento em atos de corrupção. É verdade que nenhum deles vai para a cadeia nem devolverá um centavo do que possa ter amealhado. Mas se dinheiro não volta aos cofres públicos, pelo menos para de sair.

A presidente não vai acabar com a corrupção no governo. Mas só o que já fez, ao demonstrar que não concorda com ela nem afaga a cabeça de corrupto já é um grande passo. Sua postura quase garante que a companheirada tomou ciência , de que a coisa mudou e de que doravante só deve se meter a roubar o erário quem for mesmo competente no ramo, especialista de alto nível, como alguns dos nossos influentes cabeças da chamada base aliada no Congresso. Só vai roubar quem sabe fazê-lo sem deixar rastros ou quem o faça rigorosamente dentro da lei, já que no Brasil roubar só falta integrar o elenco dos direitos e garantias assegurados pela Constituição Cidadã.

O brasileiro precisa ir ´as ruas para dar apoio a essa postura da presidente. É certo que o nosso cidadão de há muito não vai para a rua protestar em favor de coisas sérias.

Nos últimos anos, as manifestações de rua tem sido quase todas de baderna, quase sempre financiadas com o dinheiro público, como as invasões de propriedades rurais e imóveis urbanos. Até a UNE, de tantas tradições, virou uma espécie de ONG parasita, encheu os cofres com o dinheiro do contribuinte e hibernou. Os estudantes agora protestam, quebram as universidades, pelo direito de fumar maconha nos campi, como na USP.

Mas já há esperança de que a coisa mude e que, repetimos, um dia possamos dizer, como Maurício Frutet, que Dilma Rousseff fez o que pode pelo Brasil.

Por Rangel Cavalcante