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Prefeitura Municipal de Ibiapina convida pra 5ª Conferencia Municipal das Cidades.

Excelente oportunidade para se mudar a postura, tando dos munícipes como da Gestão. Participe, opine. Parabéns à Administração pela iniciativa.

Fala leitor!

marianaximenes50@yahoo.com.br, envia artigo para o Blog intitulado “Falta de respeito”.
A eleitora Mariana Ximenes  disse: 

Parece que a limpeza pública de Ibiapina, ficará mesmo a cargo de um empresário ibiapinense, o mesmo de gestões passadas. Por que será?
 …

A mim, na qualidade de eleitora de Ibiapina, apenas me resta lamentar tais ações, ou quem sabe, possíveis atos improbios cometidos pela atual administração no tocante a essa licitação, e ficar no aguardo de que o Ministério Público muito em breve investigue essa atual administração e coloque o lixo político existente em Ibiapina num local bem distante das nossas narinas pois tá ficando dificil respirar ar puro aqui.”

A(s) mão(s) que balança(m) o berço em Ibiapina.

Outro dia estava vendo o filme “A mão que balança o berço”, que conta a estória de um casal que contratam uma babá – aparentemente perfeita -, para cuidar de sua filha menor. Até aí tudo bem. 
Ocorre que a babá passa a se comportar como se fosse a dona da casa e mãe da criança gerando uma série de problemas, como era de se esperar.
Lembrei de minha cidade… 
Os rumores das ruas é que existe alguém com poder supremo, mandando e desmandando na, Cuidando do Presente, Preparando o Futuro (lindo não?), que não é legitimado. 
Tipo assim:
– Acho que assim é melhor, vou fazer.
– Não faça isso não, consulte primeiro fulano.
– Mas peraí fulano não é a Prefeita… 
– Macho não teime não, consulte fulano. 
– Tá bom vou fazer isso.
Conselheiros nunca fizeram mal a ninguém, pelo contrário, quando não existem, erra-se mais.
Não é o caso, o fulano não é um mero conselheiro nos moldes constitucionais. O Fulano (o gênero não importa), pelo visto,  tem poder de decisão.
Sempre que isso acontece, a coisa não anda bem. Vejam o exemplo da administração passada e de outras e outras. 
Parece que é uma praga né? Nunca elegemos alguém plenamente capaz. Tem sempre alguém correndo por fora ou por dentro, como queiram, metendo o bedelho. Agora me lembrei do famoso: “deixa o homem trabalhar“. No caso a mulher.
Todos sabemos que D. Marta é noviça ainda na política e necessita de alguém que a assista, no entanto, administrativamente dá show, se quiser e deixarem. 
D. Marta esperamos que a senhora acerte. Já é tempo.

Protecionismo barra evolução da indústria (Editorial)

O Globo – Economia
Vencido o prazo de validade da justificativa-padrão oficial para os problemas econômicos, em especial a indústria, o debate subiu de nível. Como está evidente que o cenário internacional não pode ser responsabilizado pelos “pibinhos” nacionais, é preciso definir a melhor terapia para o país voltar a crescer mais que 3% ao ano, e de forma sustentada.
Uma economia com uma taxa de investimentos pouco acima de preocupantes 18% do PIB não pode aspirar a voos mais elevados. E este índice tem ligação direta, entre outros fatores, com um padrão de gasto público desregrado, em que se privilegiam despesas de custeio sempre em elevação e incomprimíveis — a não ser pela inflação —, por se concentrarem em folhas salariais, da previdência e assistência social.
Com razão, a indústria tem requerido atenções especiais. Há queda de produtividade na economia em geral, e o setor, claro, não escapa do problema. Numa conjuntura de salários em alta, baixo desemprego e fraco crescimento é inexorável a competitividade ser afetada.
E o câmbio não é remédio para este mal — até porque, se desvalorizado de forma voluntariosa, agrava outro, a inflação. Lembremo-nos de 2012. Outra causa das turbulências no campo da produtividade são os conhecidos gargalos na infraestrutura (portos, rodovias, ferrovias, aeroportos), cuja desobstrução leva tempo. Pelo menos, há iniciativas em curso: MP dos Portos, licitação de aeroportos, mas lentidão excessiva no resto.
Na indústria, existe, além de tudo, um diagnóstico equivocado feito em Brasília. Numa reação típica de quem ainda está no mundo do pós-guerra, o governo partiu para o protecionismo. Tem feito desonerações tributárias — iniciativa na direção correta, mas que precisa ser horizontalizada —, porém caiu no cacoete da “substituição de importações”, prática superada pelo avanço da globalização.
O mesmo conceito das décadas de 50, 60 do século passado, destilado na Cepal (Comissão Econômica para a América Latina, da ONU) e seguido, sem sucesso, pelo governo Geisel, reaparece travestido de outros termos, como “adensamento da cadeia produtiva”.
A aplicação mais conhecida da política está na indústria automobilística. As montadoras são forçadas a aumentar o conteúdo nacional nos veículos e, com isso, perdem competitividade no exterior. 
Deixam de contribuir nas exportações, e num momento em que as contas externas se deterioram.
O economista Edmar Bacha, um dos responsáveis pelo Plano Real, tem apontado miopias como esta na política econômica. O bom exemplo na indústria brasileira é a Embraer. A empresa não teria acabado de fechar mais um contrato bilionário se não estivesse integrada a cadeias globais de suprimento. Tampouco absorveria tecnologia de ponta, treinaria mão de obra ultraespecializada nem teria índice de produtividade bastante competitivo. Mas é uma exceção.

Buraco do Zeza.

Um dos lugares mais bonitos de Ibiapina. Não só na minha opinião mas de muitos que gostam da natureza.
Uma das cachoeiras do Buraco do Zeza – Foto do face de Francivaldo Romão.

Ano minguante, por Míriam Leitão

Míriam Leitão, O Globo
As expectativas para a economia brasileira este ano estão piorando. Ontem, a projeção para o PIB de 2013 caiu abaixo de 3%, de acordo com o Boletim Focus, a pesquisa feita pelo Banco Central com cerca de 100 instituições financeiras. Em cinco meses, de janeiro para cá, a estimativa para o crescimento da indústria foi reduzida de 3,5% para 2,5%.
Em janeiro, esperava-se que o saldo comercial de 2013 seria de US$ 15 bilhões. Semana a semana, a projeção foi caindo e ontem estava em US$ 9 bilhões, ou seja, US$ 6 bi ficaram pelo caminho.
Já para a inflação, a expectativa foi piorando. Começou o ano com projeção de 5,47% e ontem estava em 5,8%. Com os números de 2014, também há piora nos indicadores.
Os economistas não têm acertado nas suas projeções e em geral costumam mudar os números com o passar do tempo. Mas este ano as expectativas estão piorando com essa rapidez. O que está acontecendo é que os resultados da economia estão surpreendendo negativamente.

O PIB do primeiro trimestre ficou, pelo dado do Banco Central, em 1,05%. Se todos os trimestres fossem assim, o país teria cerca de 4% de crescimento no ano. Mas nem o BC acredita nisso. A previsão dentro do próprio governo é que o dado do IBGE pode ficar um pouco abaixo do número do Banco Central. O PIB oficial do primeiro trimestre sairá no dia 29 de maio.
Nas revisões que o mercado tem feito, quando o assunto é crescimento, o número vem pior do que se esperava. Já quando o tema é inflação, acontece o contrário, as taxas vêm mais altas do que o projetado e aí é preciso voltar a fazer contas.
Já não se espera que o déficit em conta corrente seja inteiramente financiado por investimento estrangeiro direto (IED). O Boletim Focus aponta US$ 70 bilhões de déficit em 2013, com IED de US$ 60 bi. Se for confirmado, terá aumentado a dependência de entrada de capital especulativo no país.
As projeções para o ano que vem estão começando a piorar também e bem cedo. Os economistas estão ficando menos confiantes na capacidade de reação do país.
Em janeiro, projetava-se que a inflação de 2014 terminaria em 5,5%. Agora, espera-se uma taxa de 5,8%. Para o PIB, já houve uma pequena redução, de 3,6% para 3,5%, e o crescimento da indústria foi de 3,9% para 3,5%. O saldo comercial de 2014 já teve uma revisão forte: foi de US$ 15 bi para US$ 10 bilhões.
São apenas projeções e elas podem mudar ou estarem erradas, mas o BC dá importância a elas, tanto que o órgão é o responsável por essa consulta semanal às instituições.
É um consolo saber que na Argentina as instituições de pesquisas são proibidas de divulgar os números que apuram, e aqui o mercado é consultado sobre o que acha que vai acontecer. Nada bom, no entanto, é ver um ano minguante, como já foi o de 2012.

UNIBI na luta.

Flávia Alves disse…
Queria eu que todos os associados da UNIBI (União dos Universitários de Ibiapina), compreendessem que estamos trabalhando pelo bem comum, embora atualmente uns vão mais confortáveis e outros não, mas estamos na luta, procurando resolver os problemas de todos não somente de alguns. Agradeço a contribuição da prefeitura em pról da UNIBI e peço aos universitários que tenham paciência, pois foi pedido coletivismo pela nossa prefeita Marta, O vice prefeito Manoelzinho e a secretária de educação Ely, e estamos tentando resolver os problemas de todos não apenas de 30% dos associados, lembrem-se nada se resolve do dia pra noite, tudo leva tempo.
Flávia Alves

União dos Universitários de Ibiapina – UNIBI faz reivindicação a SEDUC de Ibiapina

Ofício da UNIBI endereçado à SEDUC de Ibiapina.
Flávia Alves – Presidente da UNIBI
Alguns dos estudantes que viajam diariamente para Sobral ao lado do ônibus esperança como tem sido apelidado carinhosamente pelos estudantes
Foi motivo de discussão na última Sessão da Câmara Municipal da Ibiapina, a problemática do transporte de estudantes universitários à Sobral. 
O fato se deu motivado por um acontecimento peculiar ocorrido na sexta-feira, dia 10 de maio corrente, onde os alunos que moram em Sobral durante a semana, ficaram impedidos de retornarem à Ibiapina EM UM DOS ÔNIBUS que faz a “linha” Ibiapina-Sobral, diariamente. 
O motivo é simples: O ônibus que fazia o transporte desses estudantes teve que ser enviado para transportar outros alunos para uma partida de futebol em outro municipio, desfalcando e causando o problema. 
O ônibus restante, possui uma lista de passageiros pré-estabelecida e envianda ao DETRAN, para que este, controle a superlotação. Se o ônibus for parado em uma blitz e a lista não “bater” com a dos ocupantes, a multa será lavrada. Quem paga?  A empresa proprietária do veículo que a trasferirá a Prefeitura que tranferirá à UNIBI. 
Embora o constrangimento tenha sido evidente e causa de revolta por alguns estudantes, a direção da UNIBI teve que, a contragosto, proceder como tal e defender a Entidade e agora luta para que o problema seja resolvido o mais cedo possível.
O ônibus
Sensivel ao apelo dos estudantes universitários, a Prefeitura/SEDUC, através de licitação, contratou um ônibus de primeira linha, equipado com banheiro, ar-refrigerado, geladeira, tv e poltronas reclináveis (esse aí da foto), pelo que todos não param de agradecer. No entanto, esse transporte atende somente a uma parcela dos estudantes enquanto que a outra parcela, está desgostosa (e com razão), pois continuam viajando no “caminho da escola”, projetado para pequenas viagens, de velocidade limitada a 70Km/h e altamente desconfortável. Imagine isso numa BR, numa viagem que dura em média duas horas?
Há que diga que exite um ônibus parado na garagem da prefeitura, carecendo de conserto, que daria perfeitamente para atender essa demanda.
D. Marta (a prefeita) e seu Vice, Manuezinho são universitários e sabem mais do que ninguém, os problemas enfrentados diariamente pelos estudantes. Vai ver que foi por isso que optaram por um transporte dígno, fato jamais visto na história dos universitários de Ibiapina. 
Câmara Municipal
Muito embora todos saibam que a Prefeitura não tem obrigação legal de atender o ensino superior, entendemos que tem obrigação moral. Já está passando o tempo de algum vereador olhar com carinho esse caso e criar algum mecanismo legal onde o estudante universitário NÃO fiquem a mercê das administrações futuras. Se gerida por alguém que seja sensível, como D.Marta e Manuelzinho, tudo bem, mas e se não?
UNIBI
A Direção da UNIBI, liderada pela presidente Flávia, recém empossada, tenta a todo custo resolver os problemas que surgem da melhor maneira possível, apelando para que os associados compreendam as dificuldades e apludam os avanços, porém, tem perdido tempo tentando apagar focos de “picuinhas”, que vez por outra aparece.
Estudantes
A união faz a força. Pelo menos em tese, os estudantes universitários são considerados a ‘elite’ estudantil do municipio, deles se espera uma postura diferente com relação a tudo inclusive responsabilidade com relação ao município que os ajuda, afinal serão os futuros profissionais que atuarão nas mais diversas áreas do conhecimento científico.
Agora falo como estudante: – Enquanto ficarmos focados em “tapar buracos”, muitas vezes causados por nós mesmos, não alçaremos grande vôos. A luta agora deve ser para conseguir um outro onibus, com a mesma qualidade, para atender também aos demais, que com justiça, sentem-se preteridos.  Só conseguiremos isso com UNIÃO, até porque é o que reza a sigla UNIBI.
Estejamos, portanto, à postos para darmos a nossa parcela de contribuição e devolvermos à população, parte de seu investimento em nossa formação.